Recentemente, tive o prazer de assistir a um debate instigante no Centro de Artes Performáticas local. O título intrigante levantou uma questão que ressoou profundamente com meu trabalho em coaching: “As Artes nos Tornam Pessoas Melhores?” A moderadora, uma verdadeira mestre em engajamento, preparou imediatamente o terreno para uma conversa rica, destacando a natureza subjetiva dos termos-chave. Assim como no coaching eficaz, ela começou nos incitando a considerar: “O que sequer queremos dizer com ‘melhor’?” Esta pergunta simples, porém profunda, gerou uma conexão instantânea com minha prática de coaching. Lembrou-me da importância vital da curiosidade, uma qualidade que muitas vezes associo ao que poderíamos chamar de abordagem “carly curiosa” no coaching – um desejo profundo de realmente entender as perspectivas de nossos clientes.
Desvendando Pressupostos: “Melhor” e “As Artes”
A moderadora habilmente guiou o público através de uma série de interpretações potenciais de “melhor”. Ela sugeriu que poderia abranger sabedoria, competência, equilíbrio ou uma miríade de outros ideais pessoais. Isso imediatamente tocou uma corda sensível. Como coaches, frequentemente encontramos clientes se esforçando para alcançar resultados “melhores”, mas nossas suposições sobre o que “melhor” significa podem facilmente divergir de seus desejos reais. Um coach verdadeiramente presente e eficaz, muito parecido com nossa moderadora perspicaz, entende o perigo das suposições e, em vez disso, abraça a curiosidade para descobrir a definição única do cliente. A pergunta: “O que você quer dizer com ser melhor?” torna-se uma pedra angular do entendimento.
Ela então voltou sua atenção para “As Artes”, outro termo fértil para interpretação individual. Minha própria visão, admitidamente limitada, de “as artes” evocava imagens de museus, galerias e apresentações teatrais. No entanto, a moderadora expandiu essa definição exponencialmente, abrangendo televisão, expressões criativas online e um vasto espectro da criatividade humana. Essa perspectiva ampliada foi reveladora. Nos primeiros cinco minutos, a moderadora havia unificado magistralmente o entendimento de mais de 400 participantes, garantindo que todos estivessem na mesma página para uma discussão significativa sobre o impacto das artes. Isso demonstrou o poder do esclarecimento inicial, prevenindo potenciais desconexões decorrentes de diferentes suposições – uma lição crucial para qualquer coach que busca sessões impactantes com seus clientes, personificando aquela mentalidade “carly curiosa” de buscar clareza desde o início.
Escuta Ativa: A Abordagem “Carly Curiosa” em Ação
O coaching magistral depende desse mesmo princípio de curiosidade e esclarecimento. É tentador presumir um entendimento compartilhado, especialmente com palavras comuns, mas a verdadeira escuta ativa exige mais. A Competência Essencial de Escuta Ativa da ICF enfatiza a compreensão “do significado do que é dito no contexto dos desejos do cliente e para apoiar a autoexpressão do cliente”. Não se trata de impor nossas definições; trata-se de descobrir diligentemente o contexto único do cliente.
No The Mentor Coaching Group, onde orientamos coaches que buscam suas credenciais MCC, PCC ou ACC, minha colega Karen e eu consistentemente enfatizamos essa abordagem “carly curiosa”. Ao revisar inúmeras sessões de coaching, um foco principal é a eficácia com que o coach explora as nuances da linguagem do cliente. O coach opera a partir de suposições ou demonstra genuína curiosidade? Requer presença completa e atenção às palavras do cliente, juntamente com a coragem de fazer perguntas de esclarecimento – não para confirmar nosso entendimento, mas para realmente compreender o deles.
Desbloqueando a Eficácia do Coaching: O Poder da Investigação
Aqui está uma dica de coaching que pode elevar instantaneamente sua eficácia: abandone as suposições sobre os significados das palavras. Adote uma postura “carly curiosa” e sempre pergunte sobre as definições do cliente, particularmente durante a fase crucial do acordo da sessão de coaching. Utilize e aprofunde-se na linguagem e nos conceitos deles ao longo da sessão. Este simples ato de curiosidade desbloqueia um entendimento mais profundo, fortalece a aliança de coaching e, em última análise, leva a um coaching mais impactante e centrado no cliente. Ao priorizar a perspectiva do cliente e abraçar uma abordagem “carly curiosa”, transformamos nosso coaching de orientação baseada em suposições para uma parceria verdadeiramente transformadora.